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As mensagens e reflexões contidas neste blog, são frutos e resultado de um olhar observador.
"São Fragmentos do Cotidiano" de pessoas comuns, nada de extraordinário, porém, valioso e significativo.

domingo, 23 de abril de 2017

Amor nunca é demais



Participei de um evento em que um dos assuntos abordados se relacionava a questão do uso indiscriminado do telefone celular por parte das crianças e jovens de forma geral, bem como em sala de aula, ou seja, em horário impróprio, desviando assim o foco e a atenção durante as aulas.

E esse assunto, me remeteu a uma leitura que fiz. E como de costume, marco sempre os trechos que julgo importantes enquanto leio, um trecho em especial me chamou atenção, dizia o seguinte: Criança não precisa de um iPhone aos 9 anos, não precisa ir à Disney antes de ser alfabetizada, não precisa de um guarda-roupa de estrela de cinema. Criança precisa ser amada.” (Martha Medeiros).

Então, não seria talvez a hora de refletirmos a respeito de como estamos conduzindo essas questões? 
Digo isto por ter percebido a angustia e o desespero daqueles que se manifestaram, pois naquele momento o que se via era um alvoroço e burburinho de alguns pais, numa tentativa de exporem as suas opiniões a respeito do assunto e até justificarem suas posições. 
Afinal de contas, aquele equipamento eletrônico assim como tantos outros bens materiais, podem representar várias coisas, tanto para quem deu como para quem recebeu. Mas fundamentalmente ele têm um valor que vai além da sua utilidade fim, podendo até, significar muitas vezes, a falta ou ausência daquele(a) que deveria estar presente na vida dos filhos(as) ao invés do celular e que infelizmente e sabe-se lá por quais motivos, não está. 
E nesse engano, usam de alguns mecanismos como forma de subornar a sua própria consciência ou quem sabe até as possíveis obrigações e responsabilidades que estão sendo negligenciadas.

Seria bom que as escolas pudessem e tivessem, o poder de suprir as necessidades de ordem afetivas que sentem algumas crianças, porém, elas não conseguem assumir esse papel que é próprio de um pai e de uma mãe na vida delas, o máximo que as escolas podem fazer é ensinar as matérias que vão ajudá-las no seu crescimento para adquirir conhecimento e desenvolvendo assim o seu potencial intelectual, bem como orientá-las no intuito de despertar a aptidão da profissão que desejam seguir.

“Não basta ser pai ou mãe tem que participar mesmo”. E participar requer um desprendimento total que vai fazer toda a diferença na vida do filho ou filha. A educação verdadeiramente dita, é aquela iniciada e ensinada em casa pelos pais ou responsáveis. São os valores éticos e morais que importam de fato, e esse somatório além de relevante os acompanharão para sempre no decorrer da vida. 
Por essas e outras razões, é que devemos nos conscientizar da importância dos ensinamentos advindos de atitudes corretas, com bons exemplos, muito amor e senso de justiça, pautados também na religião e respeito ao próximo, só assim o resultado será satisfatório e desejado.

O modo como ensinamos e o que ensinamos aos nossos filhos no seio familiar vão impactar diretamente na vida social e nos seus relacionamentos com as outras pessoas, quer seja no ambiente escolar enquanto estudante, profissional em qualquer área de atuação ou na vida como um todo.
Portanto, sejamos cumpridores do nosso papel, como educadores e formadores de seres humanos melhores e conscientes. E para tanto será necessário que cada um de nós enquanto pais tomemos bastante cuidado, pois a depender do que for transmitido impactará diretamente na construção dele ou dela, vindo a definir se a sociedade será ou não mais consciente e justa.

É pertinente também que escola e família caminhe juntas e de mãos dadas, essa parceria é primordial. 
Sejam autênticos, participativos... Atendam aos chamados e convites para participarem de reuniões que envolve assuntos e interesses ligados aos seus filhos(as), questionem, procurem saber e investiguem se for necessário, cobrem, mas também cumpram com os seus deveres, conversem mais com seus filhos e sejam amigos deles, criem laços afetivos. Afinal, amor nunca é demais!