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As mensagens e reflexões contidas neste blog, são frutos e resultado de um olhar observador.
"São Fragmentos do Cotidiano" de pessoas comuns, nada de extraordinário, porém, valioso e significativo.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Tristeza danada



Sem querer parecer pessimista ou negativa. Mas, os últimos acontecimentos não tem sido tão agradáveis para nós brasileiros, é uma avalanche de péssimas notícias que provocam tristezas e descontentamentos sem igual!

Motivos para entristecer temos de sobra.
Quer exemplo maior do que os que estão sendo dados pelos  homens públicos e políticos em geral, e por aqueles que comandam grandes empresas? 

A que ponto chegamos, e que espécie de seres humanos são esses, que provocam tantos danos ao seus semelhantes e a natureza? Que pessoas são essas, que não se enternecem mais com a dor alheia e tira do outro os seus bens mais preciosos: a sua família, a sua dignidade, a vontade de seguir adiante de continuar acreditando e vivendo. Que tira seus direitos e mesmo assim conseguem viver alheio a tudo e a todos.

Quanta falta de consciência meu Deus! Como fica o futuro dessa nação, de jovens e crianças? 
Quais os parâmetros que essas pessoas usam para balizar suas atitudes e comportamentos?  
Quanta desonestidade!

Será mesmo que estamos vivendo novos tempos ou continuamos engessados com velhos costumes e velhas histórias?

Bem disse Rui Barbosa tempos atrás: "De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."

Tem coisa mais triste do que chegar a essa conclusão? 
Qualquer semelhança com os dias atuais, não é mera coincidência. E sim, a confirmação de que o homem evoluiu muito pouco ou quase nada de lá para cá.

A injustiça continua a imperar e com um agravante, que é o apoio da força e o poder de quem deveria fazer valer as leis. Péssimos exemplos comportamentais. 
É tanta ganância, tanto egoísmo! Criaturas mercenárias, desonestas, mentirosas, cruéis... Seres abomináveis e sem Deus.

O que parece mesmo, é que estamos numa luta desleal, em que os adversários além de serem grandes e poderosos, estão protegidos com armaduras e aparatos que os tornam inatingíveis, enquanto nós, simples mortais arcamos com o ônus desses desmandos e crueldade.

Apesar dos pesares, só nos resta continuar lutando, e lutar, requer coragem, força, persistência, consciência, paciência... mas, acima de tudo atitude, do contrário 
seremos engolidos pelos monstros que se agigantam ainda mais, a cada vez que fraquejamos.

É necessário haver o entendimento no que tange as razões pelas quais devemos lutar, e qual o real valor do que está em jogo. Só assim poderemos avançar. E isso só será possível se pararmos de ficar olhando, assistindo a tudo e se indignando, inclusive entre nós.
Já passou da hora de mudarmos o cenário. 

Na maioria das vezes é necessário um tratamento de choque, "choque" de realidade que vem acompanhado com a necessidade urgente de se fazer mudanças. E a mudança de comportamento é uma das mais importantes, contudo, não é uma das mais fáceis de acontecer, mas é assaz necessária, e como acontece de dentro para fora, tem que partir do querer, e fazer por onde ela acontecer, ainda que surjam resistências por conta do medo das perdas, de possíveis dores, incertezas, incompreensões e até desestabilizações. Ainda assim, há que se mudar. Afinal, a mudança é a única constante que existe. 
De que adianta continuar pensando e agindo do mesmo jeito, esperando que o resultado seja outro? 
Mudança já!

sábado, 11 de agosto de 2018

Pai


Pai, uma palavrinha tão curta e de uma importância tão grande. Para mim sempre foi fácil falar do meu, uma figura presente na minha vida embora que hoje se encontre ausente fisicamente, mas que vive na minha memória.

Não tem um só dia que eu não fale em você. "Pessoa" não só no sobrenome, mas na concepção da palavra, um ser humano de moral, uma criatura fantástica, inteligente, um artista na sua profissão, autodidata, um pai amoroso, alto astral de sorriso fácil e muitos amigos.
Um homem à frente do seu tempo, se interessava e valorizava uma boa conversa com os filhos e filhas independente de qual fosse o assunto.

Sujeito simples e desprovido de qualquer vaidade. Presenteá-lo não era tarefa difícil pois tudo que recebia ficava agradecido e feliz.

Eu lhe considerava um "Pãe" que é a junção de pai e mãe, pois quantas vezes eu ia até a oficina conversar com você, e lá chorava as minhas mágoas e tristezas, e o que eu ouvia de você entres outras coisas era sempre um pedido de: "tenha paciência e perdoe quem lhe machucou". Na época eu ainda não entendia pois não tinha a maturidade suficiente que só o tempo ensina, mas de alguma forma as suas palavras me acalmava.

Lembro também de você como um homem de muita fé em Deus, era tão fervoroso que algumas vezes eu lhe confiava os meus pedidos fazendo-o de meu intercessor,.

Enfim, eu tive o meu pai até o dia que Jesus decidiu que já era hora dele voltar pra casa. Hoje me resta apenas as lembranças e momentos que não se apagarão jamais.

Saudade é o que sinto mas tristeza não, pois você sempre estará no meu coração.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Santo de casa não faz milagres





Na bíblia está escrito em Marcos (Cap. 6,4) “Jesus disse-lhes: Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa.”

Quem ainda não se pôs a perguntar por que Santo de casa não faz milagres?

Se o filho de Deus foi alvo da desconfiança do desvalor e do preconceito na sua terra. Não há porquê estranharmos que ocorram também em nossos dias tais atitudes. Daí então a explicação para começarmos a entender melhor a razão dessa expressão repetida por muitos. Sempre que se deparam com situações em que se sentem desvalorizados, injustiçados, desconsiderados ou até mesmo desrespeitados quer seja no ambiente profissional, social ou familiar.

O meu pai dizia assim: “Não há um bom profeta em sua terra.” Hoje eu entendo melhor o que ele queria dizer...

Por inúmeras vezes somos levados a ter que provar algo para alguém, é quase inevitável, uma hora isso acontece, e essa é uma cobrança que incomoda e aborrece a vida de várias pessoas.

Somos cobrados o tempo todo, seja como pais, filhos, educadores, profissionais, amigos, religiosos... 
Não importa qual seja, pudera, são tantas atribuições para se dá conta: planos e metas para atingir, objetivos a serem alcançados, ou seja, é uma verdadeira avalanche de obrigações, regras e critérios estabelecidos.

Fazer o que não é mesmo? Acontece, coisas do mundo!

Mas, e o Santo de Casa?

Pois é, só para exemplificar: No trabalho você cria um projeto, implementa, todos se beneficiam, resolve o problema  de determinados processos, área, departamento, divisão ou até mesmo de toda empresa. Logo, os resultados aparecem, no entanto incentivo, elogios e/ou méritos que é bom, nem pensar... 
Assim fica difícil! E a motivação?
A sensação que se tem é a de que todo esforço e dedicação não valeram muito, e quem sabe até, ainda ouvirá de alguém algo do tipo “Não fez mais que sua obrigação.” Essa, é a realidade em muitas organizações, bem como na vida social.

Não muito diferente, situações parecidas ocorrem também no seio familiar e é bem comum, porém, bem mais dolorido.
Quem de nós ainda não vivenciou, ou mesmo presenciou algo assim parecido por parte dos seus? Você faz de tudo, ajuda, colabora, se empenha, dar o seu melhor, mas infelizmente não é reconhecido.
Em outras ocasiões, ocorre também o não reconhecimento e credibilidade na sua capacidade e habilidade como profissional, por não enxergar e associar você, a imagem de alguém preparado(a). A resistência é grande, afinal “o santo é de casa.”

Já é sabido que emoções positivas como gratidão e amor produzem efeitos benéficos a saúde. Imagine o reconhecimento, já pensou?

Então, seja gerador dessas emoções você só tem a ganhar, o que custa fazer um elogio verdadeiro, acreditar no outro, e ainda, reconhecer o seu valor dando-lhes os créditos merecidos? Certamente você terá sempre com quem contar nas horas de aperto. Acredite!

Quem não gosta de receber um elogio? Não se negue em fazê-lo quantas vezes forem necessários, pois, é uma grande ferramenta motivacional, é um verdadeiro afago na alma e no ego de quem recebe. E o reconhecimento, além de ser um ato de nobreza é a confirmação de que o seu lado humano  e justo existe.

"A gratidão é uma forma singular de reconhecimento, e o reconhecimento é uma forma sincera de gratidão." ( Alan Vaszatte)

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O mundo está doente

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As pessoas estão adoecendo e algumas já estão adoecidas.

Estão perdendo o controle, a ternura, a capacidade de se compadecer com a dor alheia, estão ficando mais intolerantes, estressadas, depressivas e até insensíveis.

Em meio a todas essas perdas, soma-se um egoísmo que vem ganhando espaço e povoando os corações, enchendo-os de frieza, acompanhado de certo pessimismo também. É cada um por si, olhando para o próprio umbigo.

E como se não bastasse, vivemos em constante estado de alerta, às vezes, até ameaçados e mais amedrontados que nunca, desconfiamos de quase tudo e de todos, fazemos das nossas casas verdadeiras prisões: Muros altos e cheios de grades, cercas elétricas, sistemas de monitoramento 24 horas... Levamos e buscamos os filhos aos lugares e eventos rotineiros, como se, numa tentativa de evitar sofrimentos, angustias e surpresas desagradáveis.

Pensando em preservar a vida e a integridade física dos mesmos, vamos podando-os, e tirando deles(as) o direito e a liberdade de viver as próprias experiências e escolhas, comprometendo portanto o direito de ir e vir.

Mas, até quando? Essa é a pergunta de muitos. Quanto à resposta, fica difícil de dar!

Infelizmente temos que conviver com algumas situações do tipo e assim vamos aprendendo involuntariamente, na marra, a driblarmos tais adversidades, já que, quem deveria garantir a ordem, cumprir e fazer valer as leis, não executa o seu papel, e o pior, faz pouco caso.

Triste realidade! O que torna o mundo um lugar perigoso de se viver. Isso é preocupante.

Certo dia presenciei uma cena assustadora:

“Um flanelinha, desses que nos abordam no semáforo, jogando água no para-brisa do carro, mesmo contra nossa vontade em algumas vezes e muitos até de forma intimidadora, por sinal, em troca de algum dinheiro, fez menção de limpar o veículo que estava do meu lado, e como sua ação não foi aceita, ele resmungou algo que o motorista em questão não gostou, pois possivelmente esse motorista já estivesse atribulado, sabe-se lá por que. Pois bem, o mesmo abriu a porta do seu veículo, e esbravejando com uma arma em punho, numa demonstração de descontrole e destempero total, apontou a arma em direção ao “flanelinha” que diante do perigo, tratou de correr.”

Fica claro o que acontece quando se deixa a emoção falar mais alto que a razão, ainda mais quando se tem uma arma.

Confesso que nunca tinha presenciado algo do tipo, tampouco que ela ocorresse do meu lado. A minha reação instantânea, foi uma só: a de procurar acalmá-lo. Apelando para o seu bom senso, recorrendo ao mesmo que não fizesse tamanha besteira, pois não valeria a pena, uma vez que as consequências não seriam boas. Bem, a tentativa funcionou. 

Agora eu pergunto: Está ou não o mundo adoecido? Digo o mundo porque quem o faz são as pessoas.

Independente de qual seja a resposta à verdade mesmo é que humanidade de tanto se preocupar com coisas materiais, estabelecimentos/atingimentos de metas e em si própria, tem se afastado de Deus.

É pertinente e necessário ter a consciência da necessidade de se praticar o bem. Do contrário, as coisas tendem a se agravar cada vez mais. Conforme o exemplo acima citado.

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer." (Albert Einstein)

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O cérebro precisa ser exercitado



Por que muita gente parece não pensar?

A ação de pensar não é fácil e requer abandono. Quando você tem que pensar, tem também que se desfazer de algumas coisas, dentre elas, a preguiça. Pensar, além de não ser fácil, demanda muito trabalho, e para o preguiçoso mental esse tipo de ruptura não lhe atrai.

Pensar exige muito da pessoa,  principalmente pelo fato de ter que sair da inércia. Da tão falada "zona de conforto" mental. E para quem se encontra na posição de não pensante, o que menos se deseja é perder a falsa sensação de comodidade e bem estar.

Pensar, implica em ter que aprender, ter que mudar e sair do estado atual para um melhor e desejado. Contudo, tem que haver desprendimento.

De qualquer forma, o cérebro precisa ser exercitado, do contrário ele atrofia, assim como qualquer outro músculo do corpo. As vezes leva um tempo até que a pessoa perceba  a necessidade que tem de fazer esse tipo de exercício, até lá continuará  negando a si mesmo o direito de melhorar e evoluir. Por conseguinte os que estão a sua volta e/ou fazem parte de seu convívio, vai sentindo as consequências.

O pensar faz bem a saúde. Além de demonstrar um certo grau de maturidade  potencializa a consciência, bem como o comprometimento consigo mesmo e com o outro. Porque, quando você pensa, consegue enxergar as coisas com mais facilidade e clareza...
Com o exercício do pensar você aprende a ponderar as ações, bem como controlar o ímpeto, evitando muitas vezes a precipitação do agir sem medir as consequências. Com isso, a probabilidade de gerar conflitos, mal entendidos, transtornos, decepções, tristezas... será bem menor!

Portanto, exercite a mente e aprenda a pensar e a refletir, enquanto você reflete, vai raciocinando e nesse processo tudo vai ficando mais claro, e a mente vai se modificando... Você vai se conectando com seu equilíbrio emocional e nesse exercício, com o passar do tempo, você vai percebendo a importância e o valor de se ter uma vida com mais plenitude, pelo menos é que se pensa!
Pensando, você vai tomando posse de si mesmo e aprendendo a cada dia como dosar e controlar até o seu temperamento e comportamento, procurando filtrar aquilo que realmente importa para a sua vida em favor do seu crescimento como pessoa.

Pensar, não custa muito e melhor ainda, o pensamento é livre!

Portanto pense bem, pense melhor, mas pense. Faça uso do seu pensamento. Porém, quando o fizer opte pelos positivos, mesmo que o contrário insista em lhe desestabilizar.

Cresça, evolua, estimule o seu cérebro a se desenvolver. Aprenda algo novo, a leitura ajuda bastante, mesmo que você não goste, comece aos poucos.

Não desista de você, você é a pessoa mais importante desse processo.

Boa Sorte e bons pensamentos!

terça-feira, 13 de junho de 2017

Estresse, o vilão dos dias atuais



Cada um sabe de si, cada um tem as suas fragilidades, suas dores,  seus medos, suas lutas...

A ninguém é dado o direito ou poder de saber o que se passa na cabeça de outrem, quiçá medir a intensidade da dor alheia e dos seus conflitos internos.

Quantas pessoas por aí a fora não estão passando nesse exato momento por algum tipo de problema ou situação estressante? E quantas delas conseguem pedir ajuda, se abrir ou até mesmo confiar em alguém para poder falar e conversar, no intuito de mitigar as angustias e sofrimentos?

Eu diria que não são poucas. E olhe que é bem mais comum do que se  imagina.

O estresse, por exemplo, tem sido o vilão dos dias atuais. Ele pode provocar diversos tipos de sintomas e tem acometido cada vez mais, um número elevado de pessoas com problemas de várias ordens. Isso é fato.
E não tem sido muito fácil fugir das suas armadilhas, mesmo porque o estresse é algo que acontece naturalmente e faz parte da nossa vida.
Contudo, se nos deixarmos levar pelas preocupações do dia a dia, o estresse vai se tornar um problema gigante, e não é o que queremos.

Vale ressaltar a importância de tentarmos combatê-lo, e nessa horas temos que aprender a nos defender. Para tanto, é necessário mudança de comportamento e atitudes, para não se deixar levar pelas pressões que nos são impostas demasiadamente, do contrário sofreremos as consequências. 

Faz-se necessário que cada um de nós conheça e identifique sua própria capacidade e o quanto suporta de pressões que chegam de todos os lados e maneiras, só assim será possível desenvolver mecanismos e estratégias no sentido de saber lidar com essas pressões.
Vale salientar que não é tão simples assim, uma vez que, envolve questões bastante complexas quer seja fisiológicas ou psicológicas. Contudo, não é impossível.

A depender da complexidade e do caso da pessoa estressada, convém procurar ajuda de um ou mais profissionais preparados para auxiliá-la e orientá-la na condução de resultados favoráveis e desejados.

De qualquer forma, essa é uma atitude individual. Para tanto, há que se empenhar o quanto for necessário uma vez que, mudar de atitude demanda um tremendo esforço por se tratar de uma ação volitiva.
Exercitar o controle no campo emocional é preciso, pois vai impactar diretamente no controle das situações e relacionamentos com outras pessoas, além de ser pertinente para  saúde.

Não é difícil percebermos quando estamos estressados, já que a mente, é a primeira a dar o sinal de alerta e de que algo está errado. A julgar pela falta de concentração, redução no poder de observação e amplitude da memória, interferindo na capacidade cognitiva que fica comprometida...

O estresse exacerbado pode causar também problemas de ordens emocionais tais como: ansiedade, a sensibilidade a flor da pele, a irritabilidade, preocupações exageradas, sentimento de impotência e autoestima baixa...
De modo geral, o estresse pode provocar reações limitantes e incapacitantes.  Pelo menos é o que faz em algumas pessoas que quando são acometidas, perdem também o interesse e o entusiasmo pelas coisas, não sentindo prazer pela vida e se entregando muitas vezes a algum tipo de vício como: o álcool, nicotina e drogas, bem como a dificuldade para dormir e para se relacionar com outras pessoas, isso na sua forma mais grave...

Portanto minha gente, procuremos aprender a conviver e lidar com o estresse, e verificar o que pode ser feito a respeito e no sentido de tentar administrá-lo antes mesmo de deixá-lo transformar-se em problemas maiores e até nos dominar.
Procuremos observar o que nos acontece, bem como a forma que reagimos, tentando identificar quem são os estressores e assim filtrarmos aquilo que nos importa e o que deve ser valorizado, desprezando ou melhor, ignorando o que não nos acrescenta em nada.

O estresse não vai desaparecer da sua vida de uma hora para outra. Sendo assim, faça por onde ser você quem o controla e não o inverso.



domingo, 23 de abril de 2017

Amor nunca é demais



Participei de um evento em que um dos assuntos abordados se relacionava a questão do uso indiscriminado do telefone celular por parte das crianças e jovens de forma geral, bem como em sala de aula, ou seja, em horário impróprio, desviando assim o foco e a atenção durante as aulas.

E esse assunto, me remeteu a uma leitura que fiz. E como de costume, marco sempre os trechos que julgo importantes enquanto leio, um trecho em especial me chamou atenção, dizia o seguinte: Criança não precisa de um iPhone aos 9 anos, não precisa ir à Disney antes de ser alfabetizada, não precisa de um guarda-roupa de estrela de cinema. Criança precisa ser amada.” (Martha Medeiros).

Então, não seria talvez a hora de refletirmos a respeito de como estamos conduzindo essas questões? 
Digo isto por ter percebido a angustia e o desespero daqueles que se manifestaram, pois naquele momento o que se via era um alvoroço e burburinho de alguns pais, numa tentativa de exporem as suas opiniões a respeito do assunto e até justificarem suas posições. 
Afinal de contas, aquele equipamento eletrônico assim como tantos outros bens materiais, podem representar várias coisas, tanto para quem deu como para quem recebeu. Mas fundamentalmente ele têm um valor que vai além da sua utilidade fim, podendo até, significar muitas vezes, a falta ou ausência daquele(a) que deveria estar presente na vida dos filhos(as) ao invés do celular e que infelizmente e sabe-se lá por quais motivos, não está. 
E nesse engano, usam de alguns mecanismos como forma de subornar a sua própria consciência ou quem sabe até as possíveis obrigações e responsabilidades que estão sendo negligenciadas.

Seria bom que as escolas pudessem e tivessem, o poder de suprir as necessidades de ordem afetivas que sentem algumas crianças, porém, elas não conseguem assumir esse papel que é próprio de um pai e de uma mãe na vida delas, o máximo que as escolas podem fazer é ensinar as matérias que vão ajudá-las no seu crescimento para adquirir conhecimento e desenvolvendo assim o seu potencial intelectual, bem como orientá-las no intuito de despertar a aptidão da profissão que desejam seguir.

“Não basta ser pai ou mãe tem que participar mesmo”. E participar requer um desprendimento total que vai fazer toda a diferença na vida do filho ou filha. A educação verdadeiramente dita, é aquela iniciada e ensinada em casa pelos pais ou responsáveis. São os valores éticos e morais que importam de fato, e esse somatório além de relevante os acompanharão para sempre no decorrer da vida. 
Por essas e outras razões, é que devemos nos conscientizar da importância dos ensinamentos advindos de atitudes corretas, com bons exemplos, muito amor e senso de justiça, pautados também na religião e respeito ao próximo, só assim o resultado será satisfatório e desejado.

O modo como ensinamos e o que ensinamos aos nossos filhos no seio familiar vão impactar diretamente na vida social e nos seus relacionamentos com as outras pessoas, quer seja no ambiente escolar enquanto estudante, profissional em qualquer área de atuação ou na vida como um todo.
Portanto, sejamos cumpridores do nosso papel, como educadores e formadores de seres humanos melhores e conscientes. E para tanto será necessário que cada um de nós enquanto pais tomemos bastante cuidado, pois a depender do que for transmitido impactará diretamente na construção dele ou dela, vindo a definir se a sociedade será ou não mais consciente e justa.

É pertinente também que escola e família caminhe juntas e de mãos dadas, essa parceria é primordial. 
Sejam autênticos, participativos... Atendam aos chamados e convites para participarem de reuniões que envolve assuntos e interesses ligados aos seus filhos(as), questionem, procurem saber e investiguem se for necessário, cobrem, mas também cumpram com os seus deveres, conversem mais com seus filhos e sejam amigos deles, criem laços afetivos. Afinal, amor nunca é demais!