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As mensagens e reflexões contidas neste blog, são frutos e resultado de um olhar observador.
"São Fragmentos do Cotidiano" de pessoas comuns, nada de extraordinário, porém, valioso e significativo.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O mundo está doente

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As pessoas estão adoecendo e algumas já estão adoecidas.

Estão perdendo o controle, a ternura, a capacidade de se compadecer com a dor alheia, estão ficando mais intolerantes, estressadas, depressivas e até insensíveis.

Em meio a todas essas perdas, soma-se um egoísmo que vem ganhando espaço e povoando os corações, enchendo-os de frieza, acompanhado de certo pessimismo também. É cada um por si, olhando para o próprio umbigo.

E como se não bastasse, vivemos em constante estado de alerta, às vezes, até ameaçados e mais amedrontados que nunca, desconfiamos de quase tudo e de todos, fazemos das nossas casas verdadeiras prisões: Muros altos e cheios de grades, cercas elétricas, sistemas de monitoramento 24 horas... Levamos e buscamos os filhos aos lugares e eventos rotineiros, como se, numa tentativa de evitar sofrimentos, angustias e surpresas desagradáveis.

Pensando em preservar a vida e a integridade física dos mesmos, vamos podando-os, e tirando deles(as) o direito e a liberdade de viver as próprias experiências e escolhas, comprometendo portanto o direito de ir e vir.

Mas, até quando? Essa é a pergunta de muitos. Quanto à resposta, fica difícil de dar!

Infelizmente temos que conviver com algumas situações do tipo e assim vamos aprendendo involuntariamente, na marra, a driblarmos tais adversidades, já que, quem deveria garantir a ordem, cumprir e fazer valer as leis, não executa o seu papel, e o pior, faz pouco caso.

Triste realidade! O que torna o mundo um lugar perigoso de se viver. Isso é preocupante.

Certo dia presenciei uma cena assustadora:

“Um flanelinha, desses que nos abordam no semáforo, jogando água no para-brisa do carro, mesmo contra nossa vontade em algumas vezes e muitos até de forma intimidadora, por sinal, em troca de algum dinheiro, fez menção de limpar o veículo que estava do meu lado, e como sua ação não foi aceita, ele resmungou algo que o motorista em questão não gostou, pois possivelmente esse motorista já estivesse atribulado, sabe-se lá por que. Pois bem, o mesmo abriu a porta do seu veículo, e esbravejando com uma arma em punho, numa demonstração de descontrole e destempero total, apontou a arma em direção ao “flanelinha” que diante do perigo, tratou de correr.”

Fica claro o que acontece quando se deixa a emoção falar mais alto que a razão, ainda mais quando se tem uma arma.

Confesso que nunca tinha presenciado algo do tipo, tampouco que ela ocorresse do meu lado. A minha reação instantânea, foi uma só: a de procurar acalmá-lo. Apelando para o seu bom senso, recorrendo ao mesmo que não fizesse tamanha besteira, pois não valeria a pena, uma vez que as consequências não seriam boas. Bem, a tentativa funcionou. 

Agora eu pergunto: Está ou não o mundo adoecido? Digo o mundo porque quem o faz são as pessoas.

Independente de qual seja a resposta à verdade mesmo é que humanidade de tanto se preocupar com coisas materiais, estabelecimentos/atingimentos de metas e em si própria, tem se afastado de Deus.

É pertinente e necessário ter a consciência da necessidade de se praticar o bem. Do contrário, as coisas tendem a se agravar cada vez mais. Conforme o exemplo acima citado.

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer." (Albert Einstein)

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O cérebro precisa ser exercitado



Por que muita gente parece não pensar?

A ação de pensar não é fácil e requer abandono. Quando você tem que pensar, tem também que se desfazer de algumas coisas, dentre elas, a preguiça. Pensar, além de não ser fácil, demanda muito trabalho, e para o preguiçoso mental esse tipo de ruptura não lhe atrai.

Pensar exige muito da pessoa,  principalmente pelo fato de ter que sair da inércia. Da tão falada "zona de conforto" mental. E para quem se encontra na posição de não pensante, o que menos se deseja é perder a falsa sensação de comodidade e bem estar.

Pensar, implica em ter que aprender, ter que mudar e sair do estado atual para um melhor e desejado. Contudo, tem que haver desprendimento.

De qualquer forma, o cérebro precisa ser exercitado, do contrário ele atrofia, assim como qualquer outro músculo do corpo. As vezes leva um tempo até que a pessoa perceba  a necessidade que tem de fazer esse tipo de exercício, até lá continuará  negando a si mesmo o direito de melhorar e evoluir. Por conseguinte os que estão a sua volta e/ou fazem parte de seu convívio, vai sentindo as consequências.

O pensar faz bem a saúde. Além de demonstrar um certo grau de maturidade  potencializa a consciência, bem como o comprometimento consigo mesmo e com o outro. Porque, quando você pensa, consegue enxergar as coisas com mais facilidade e clareza...
Com o exercício do pensar você aprende a ponderar as ações, bem como controlar o ímpeto, evitando muitas vezes a precipitação do agir sem medir as consequências. Com isso, a probabilidade de gerar conflitos, mal entendidos, transtornos, decepções, tristezas... será bem menor!

Portanto, exercite a mente e aprenda a pensar e a refletir, enquanto você reflete, vai raciocinando e nesse processo tudo vai ficando mais claro, e a mente vai se modificando... Você vai se conectando com seu equilíbrio emocional e nesse exercício, com o passar do tempo, você vai percebendo a importância e o valor de se ter uma vida com mais plenitude, pelo menos é que se pensa!
Pensando, você vai tomando posse de si mesmo e aprendendo a cada dia como dosar e controlar até o seu temperamento e comportamento, procurando filtrar aquilo que realmente importa para a sua vida em favor do seu crescimento como pessoa.

Pensar, não custa muito e melhor ainda, o pensamento é livre!

Portanto pense bem, pense melhor, mas pense. Faça uso do seu pensamento. Porém, quando o fizer opte pelos positivos, mesmo que o contrário insista em lhe desestabilizar.

Cresça, evolua, estimule o seu cérebro a se desenvolver. Aprenda algo novo, a leitura ajuda bastante, mesmo que você não goste, comece aos poucos.

Não desista de você, você é a pessoa mais importante desse processo.

Boa Sorte e bons pensamentos!

terça-feira, 13 de junho de 2017

Estresse, o vilão dos dias atuais



Cada um sabe de si, cada um tem as suas fragilidades, suas dores,  seus medos, suas lutas...

A ninguém é dado o direito ou poder de saber o que se passa na cabeça de outrem, quiçá medir a intensidade da dor alheia e dos seus conflitos internos.

Quantas pessoas por aí a fora não estão passando nesse exato momento por algum tipo de problema ou situação estressante? E quantas delas conseguem pedir ajuda, se abrir ou até mesmo confiar em alguém para poder falar e conversar, no intuito de mitigar as angustias e sofrimentos?

Eu diria que não são poucas. E olhe que é bem mais comum do que se  imagina.

O estresse, por exemplo, tem sido o vilão dos dias atuais. Ele pode provocar diversos tipos de sintomas e tem acometido cada vez mais, um número elevado de pessoas com problemas de várias ordens. Isso é fato.
E não tem sido muito fácil fugir das suas armadilhas, mesmo porque o estresse é algo que acontece naturalmente e faz parte da nossa vida.
Contudo, se nos deixarmos levar pelas preocupações do dia a dia, o estresse vai se tornar um problema gigante, e não é o que queremos.

Vale ressaltar a importância de tentarmos combatê-lo, e nessa horas temos que aprender a nos defender. Para tanto, é necessário mudança de comportamento e atitudes, para não se deixar levar pelas pressões que nos são impostas demasiadamente, do contrário sofreremos as consequências. 

Faz-se necessário que cada um de nós conheça e identifique sua própria capacidade e o quanto suporta de pressões que chegam de todos os lados e maneiras, só assim será possível desenvolver mecanismos e estratégias no sentido de saber lidar com essas pressões.
Vale salientar que não é tão simples assim, uma vez que, envolve questões bastante complexas quer seja fisiológicas ou psicológicas. Contudo, não é impossível.

A depender da complexidade e do caso da pessoa estressada, convém procurar ajuda de um ou mais profissionais preparados para auxiliá-la e orientá-la na condução de resultados favoráveis e desejados.

De qualquer forma, essa é uma atitude individual. Para tanto, há que se empenhar o quanto for necessário uma vez que, mudar de atitude demanda um tremendo esforço por se tratar de uma ação volitiva.
Exercitar o controle no campo emocional é preciso, pois vai impactar diretamente no controle das situações e relacionamentos com outras pessoas, além de ser pertinente para  saúde.

Não é difícil percebermos quando estamos estressados, já que a mente, é a primeira a dar o sinal de alerta e de que algo está errado. A julgar pela falta de concentração, redução no poder de observação e amplitude da memória, interferindo na capacidade cognitiva que fica comprometida...

O estresse exacerbado pode causar também problemas de ordens emocionais tais como: ansiedade, a sensibilidade a flor da pele, a irritabilidade, preocupações exageradas, sentimento de impotência e autoestima baixa...
De modo geral, o estresse pode provocar reações limitantes e incapacitantes.  Pelo menos é o que faz em algumas pessoas que quando são acometidas, perdem também o interesse e o entusiasmo pelas coisas, não sentindo prazer pela vida e se entregando muitas vezes a algum tipo de vício como: o álcool, nicotina e drogas, bem como a dificuldade para dormir e para se relacionar com outras pessoas, isso na sua forma mais grave...

Portanto minha gente, procuremos aprender a conviver e lidar com o estresse, e verificar o que pode ser feito a respeito e no sentido de tentar administrá-lo antes mesmo de deixá-lo transformar-se em problemas maiores e até nos dominar.
Procuremos observar o que nos acontece, bem como a forma que reagimos, tentando identificar quem são os estressores e assim filtrarmos aquilo que nos importa e o que deve ser valorizado, desprezando ou melhor, ignorando o que não nos acrescenta em nada.

O estresse não vai desaparecer da sua vida de uma hora para outra. Sendo assim, faça por onde ser você quem o controla e não o inverso.



domingo, 23 de abril de 2017

Amor nunca é demais



Participei de um evento em que um dos assuntos abordados se relacionava a questão do uso indiscriminado do telefone celular por parte das crianças e jovens de forma geral, bem como em sala de aula, ou seja, em horário impróprio, desviando assim o foco e a atenção durante as aulas.

E esse assunto, me remeteu a uma leitura que fiz. E como de costume, marco sempre os trechos que julgo importantes enquanto leio, um trecho em especial me chamou atenção, dizia o seguinte: Criança não precisa de um iPhone aos 9 anos, não precisa ir à Disney antes de ser alfabetizada, não precisa de um guarda-roupa de estrela de cinema. Criança precisa ser amada.” (Martha Medeiros).

Então, não seria talvez a hora de refletirmos a respeito de como estamos conduzindo essas questões? 
Digo isto por ter percebido a angustia e o desespero daqueles que se manifestaram, pois naquele momento o que se via era um alvoroço e burburinho de alguns pais, numa tentativa de exporem as suas opiniões a respeito do assunto e até justificarem suas posições. 
Afinal de contas, aquele equipamento eletrônico assim como tantos outros bens materiais, podem representar várias coisas, tanto para quem deu como para quem recebeu. Mas fundamentalmente ele têm um valor que vai além da sua utilidade fim, podendo até, significar muitas vezes, a falta ou ausência daquele(a) que deveria estar presente na vida dos filhos(as) ao invés do celular e que infelizmente e sabe-se lá por quais motivos, não está. 
E nesse engano, usam de alguns mecanismos como forma de subornar a sua própria consciência ou quem sabe até as possíveis obrigações e responsabilidades que estão sendo negligenciadas.

Seria bom que as escolas pudessem e tivessem, o poder de suprir as necessidades de ordem afetivas que sentem algumas crianças, porém, elas não conseguem assumir esse papel que é próprio de um pai e de uma mãe na vida delas, o máximo que as escolas podem fazer é ensinar as matérias que vão ajudá-las no seu crescimento para adquirir conhecimento e desenvolvendo assim o seu potencial intelectual, bem como orientá-las no intuito de despertar a aptidão da profissão que desejam seguir.

“Não basta ser pai ou mãe tem que participar mesmo”. E participar requer um desprendimento total que vai fazer toda a diferença na vida do filho ou filha. A educação verdadeiramente dita, é aquela iniciada e ensinada em casa pelos pais ou responsáveis. São os valores éticos e morais que importam de fato, e esse somatório além de relevante os acompanharão para sempre no decorrer da vida. 
Por essas e outras razões, é que devemos nos conscientizar da importância dos ensinamentos advindos de atitudes corretas, com bons exemplos, muito amor e senso de justiça, pautados também na religião e respeito ao próximo, só assim o resultado será satisfatório e desejado.

O modo como ensinamos e o que ensinamos aos nossos filhos no seio familiar vão impactar diretamente na vida social e nos seus relacionamentos com as outras pessoas, quer seja no ambiente escolar enquanto estudante, profissional em qualquer área de atuação ou na vida como um todo.
Portanto, sejamos cumpridores do nosso papel, como educadores e formadores de seres humanos melhores e conscientes. E para tanto será necessário que cada um de nós enquanto pais tomemos bastante cuidado, pois a depender do que for transmitido impactará diretamente na construção dele ou dela, vindo a definir se a sociedade será ou não mais consciente e justa.

É pertinente também que escola e família caminhe juntas e de mãos dadas, essa parceria é primordial. 
Sejam autênticos, participativos... Atendam aos chamados e convites para participarem de reuniões que envolve assuntos e interesses ligados aos seus filhos(as), questionem, procurem saber e investiguem se for necessário, cobrem, mas também cumpram com os seus deveres, conversem mais com seus filhos e sejam amigos deles, criem laços afetivos. Afinal, amor nunca é demais!


quarta-feira, 15 de março de 2017

Como não te amar, Aracaju?





Como não te amar, Aracaju?

Não faz muito tempo, parece que foi ontem e eu tinha apenas 10 aninhos de idade. Eu era apenas uma criança inocente, eu sabia muito pouco ou quase nada da vida. Eu só entendia de brincar e fazer peraltices. 

Cheguei até aqui assustada, sem conhecer nada e nem ninguém, sem ao menos saber qual era o real motivo de ter vindo. Tudo parecia tão grande e diferente do que eu conhecia e tinha vivido na minha cidade natal pois era um novo começo num novo e desconhecido lugar, que provocava um misto de sentimentos como: curiosidade, medo, alegria, fantasia, satisfação, encantamento, descobertas... Tempos difíceis mas de bastante aprendizado!

Era apenas o começo de um novo ciclo. Mal sabia eu o que me esperava durante essa nova etapa! 
Aquela pequena criança teve que ceder lugar logo cedo a um alguém que não estava ainda preparada para enfrentar os desafios da cidade grande, quanto mais ter que crescer e amadurecer antes do tempo, conforme e diante das dificuldades que surgiam.
Porém, como geralmente acontece com quem é forasteiro em qualquer lugar não tinha padrinhos ou madrinhas  para prevalecer. Então só nos restava mesmo enfrentar os medos e lutar com muita garra e força, juntamente aos meus. 

E nesse mecanismo e movimento as coisas aconteciam no tempo de Deus, de fato que as vezes esse tempo custava um pouco a passar, principalmente quando os momentos eram de angustias, necessidades e aflições. Contudo, não nos faltava a fé e a oração, que era o que mais importava. Com a força de Deus enfrentamos as adversidades, sem nos dar o direito de esmorecer. Afinal de contas fazia parte do processo.

E assim o tempo foi passando e o que antes era temor e incertezas, foi se transformando em resultados, vitórias e realizações. Mas houve também alguns percalços, sem dúvidas, porém, nada que nos abatesse por completo.
E quanto ao temor, o único que permanecia era o "temor a Deus," dele não podíamos nos distanciar jamais, pois era uma entre as várias palavras de ordem ensinada pelos nossos pais.

E eu cresci e me desenvolvi. Juntas, eu e você minha Aracaju, assistimos às transformações que foram acontecendo ao longo dos anos. Você cresceu bem mais que eu, é fato, e como acontece com quem cresce muito, as vezes esse crescimento ocorre de forma desordenada, mas nada que atrapalhe ou comprometa o que sinto por você, pois continuo a lhe admirar e respeitar. Eu faço parte de você e você de mim, o nosso amor é grande demais e ninguém se atreve a duvidar ou intervir. Eu não saberia viver longe de você.

Você me ensinou tudo que eu precisei aprender, você me proporcionou a ter o que tenho hoje, as conquistas realizadas e o ser humano que me tornei a partir e conforme as minhas escolhas feitas, esses créditos também são seus.

Como não lhe agradecer por tudo isso? Como não lhe parabenizar pelo seu aniversário? Não é qualquer aniversário: São 162 anos de pura história. E por que não dizer, de histórias do seu povo, da sua gente, dos agregados e de quem mais você acolheu, acolhe e é fiel.

Te amo, Aracaju! Menina não tão moça assim, mas sempre bela e formosa, de coração grande e de braços abertos sempre prontos para aconchegar a quem lhe procura. Você merece todo cuidado,carinho e atenção.

Obrigada, Aracaju, eu tenho uma dívida eterna com você. E como forma de agradecimento, faço essa pequena e singela homenagem em forma  de texto, para que fique registrado o quanto você foi e é importante na minha vida. Nunca se esqueça disso!







terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Felicidade


Dentre os animais, o ser humano é aquele que mais tem necessidades, já perceberam?  Estamos sempre querendo, necessitando e buscando algo, seja lá o que for, mas estamos. Buscamos segurança, amor, reconhecimento, dinheiro, liberdade, carinho, amizade, trabalho e muito mais.
E nessa busca incessante, talvez seja ela, a tal felicidade, a mais desejada.

Mas afinal, o que é felicidade?

“A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vão desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo.” (Wikipédia-Enciclopédia Livre)

Penso que felicidade é um estado de espírito.
E como tal, vai depender de como você esteja, enxergue ou encare a vida e as coisas ao seu redor, para que ela se manifeste de forma efetiva.  A felicidade perpassa por exercícios de boas atitudes e exames de consciência. A felicidade não ocorre simplesmente por acaso e dificilmente cai de paraquedas em nosso colo, ela tem que ser conquistada e para isso demanda trabalho, esforço e dedicação diária.

Penso mesmo que o conceito de felicidade seja algo subjetivo, posto que cada um saberá responder conforme o seu entendimento, cultura, experiências, emoções, crenças e valores.

Alguns podem até pensar ou dizer que basta ter dinheiro que a felicidade acontece. Seria muito bom, pena que não é bem assim.

Vejamos: Se você está bem consigo mesmo(a), emocionalmente falando, possivelmente enxergará as coisas e as pessoas com um outro olhar,  e passará pelas  dificuldades com mais leveza, o que demonstra domínio da situação e um certo equilíbrio.
Por conseguinte esse equilíbrio lhe trará mais conforto e certa flexibilidade no que tange a questão de como encarar as tais coisas. 

O tema é instigante não há duvidas, Desde o princípio a humanidade a persegue de todas as formas, como um objeto de desejo.
Alguns pensam ser ilusão e a coloca em lugar inalcançável ou inexistente, outros pensam que podem comprá-la com dinheiro, com fama, com viagens... Já para outros, essa situação é tida como momentos que podem oscilar e variar de acordo com as atitudes tomadas e as escolhas feitas. E tomar atitudes ou decidir o que é melhor, às vezes, não é tão fácil assim, é complexo mesmo. Talvez dure ou leve um tempo que compõe a aprendizagem até adquirir um pouco mais de sabedoria.

Tem ainda, aqueles que mesmo diante das adversidades conseguem superar tudo e dar um novo sentido à vida. Nessa hora entra a resiliência:

Resiliência – Que é um conceito psicológico emprestado da física, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc.” (Wikipédia- Enciclopédia Livre)

Saber tirar proveito das coisas ruins e desagradáveis é sem dúvidas um grande desafio, que se bem observado deixa o aprendizado, filtrar ou até mesmo ignorar o que não acrescenta e faz mal demonstra maturidade.

Não se deixar abater ou permitir ser desestabilizado é sinal de crescimento. Saber valorizar o que realmente importa e que julga ser necessário para transformar energia negativa em positiva é um estado de graça e porque não dizer: Estado de felicidade.

É obvio que todos anseiam e desejam ardentemente ser feliz, estar feliz  ou fazer os outros felizes.

Na verdade, na maioria das vezes, a felicidade está onde menos esperamos, ou seja, nas pequenas coisas, as mais simples e sem valor aparente.

A vida é louca mesmo! Ainda mais quando entra em campo o fator medo, que nos engessa e impede de caminhar e vislumbrar o que pode estar logo ali, à frente.

Saber viver é uma dádiva, vamos pelo menos tentar viver e até ser feliz, do jeito que tem que ser: sem muitos entraves, sem prejudicar ninguém, sem tantas picuinhas, com menos rivalidades, menos prepotência, menos egoísmo e ignorância e sem tantos achismos.

Pratique a fé. Sem Deus não se chega a lugar algum, ele é o acesso para uma vida melhor, é nele que temos que nos ancorar, ele sim é o nosso porto seguro.

Que o mundo está passando por diversas transformações, isso é óbvio. Coisas tristes, desagradáveis e repugnantes ocorrem a todo instante. A injustiça nem se fala, tem imperado bastante. E o que você tem feito para mudar esse cenário?

Faça a sua parte, abrindo a porta do seu coração, para enxergar em Deus, o caminho que lhe levará às melhores oportunidades e possibilidades para a verdadeira felicidade.

A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive. (Mahatma Gandhi)


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

A vida é um mistério




A vida é realmente um mistério e por essa razão encanta tanto.
Já serviu e serve ainda hoje de tema para poesias, contos, livros, artigos, estudos, novelas... Tudo como forma de expressão, de pensamentos, emoções, bem como opiniões, inquietações, experiências, vivências e algo mais.

Durante nossa existência, nos deparamos com coisas e situações inesperadas ou inusitadas, e na maioria das vezes somos nós os autores delas, os responsáveis direta ou indiretamente por quase tudo que nos acontece, visto que, esses acontecimentos tem como origem o somatório das nossas vontades, ações realizadas e do que nos permitimos das escolhas feitas ao longo do tempo, ainda que algumas delas tenham sido inconscientes ou involuntárias.

Escolhas? Opa! Seria essa a palavra chave, aquela que representa o real motivo pelo qual chegamos ao estado em que nos encontramos e nos tornamos quem somos? 
Nesse caso, o caminho percorrido as decisões e ações adotadas foram decisivas para a vida atual. E como consequência colhemos os frutos dessas escolhas e arcamos com o preço delas.

Assim como num jogo, a vida tem seus altos e baixos bem como um tempo regular em que tudo ocorre. Enquanto a bola estiver rolando será possível corrigir os erros e até aprender com eles. Contudo, será necessário muita atenção, foco e disciplina.
Como todo aprendizado, no início as coisas parecem ser complexas e até mesmo vir acompanhado de medos, dificuldades e dúvidas. Por outro lado, pode ser instigador e servir como desafio a ser encarado ou ate mesmo como mola propulsora a nos estimular a querer descobrir e melhorar e assim vamos percorrendo um caminho que vai provocando em nós sentimentos quer seja de consciência, vontade, prazer e de mudanças, principalmente a comportamental.

Para tanto, será necessário nos colocarmos na posição de aprendiz, de alguém em constante desenvolvimento, em busca de novas atitudes e um novo ser... Essa estrada pode parecer longa, mas como saber se não percorrer?
É caminhando que se aprende. E uma vez adquirido esse aprendizado, não tem mais como ficar parado, inerte ou sem ação. Somos levados por um desejo de transformação que nos tira de um estado de aparente conforto e nos leva a um desejo de experimentar e de conhecer, cada vez mais e mais.

Assim é a vida, pois viver implica em fazer escolhas, então procure fazê-las com carinho e sempre dando o seu melhor. Porém, se tentando acertar você errar, ainda assim mantenha o seu propósito. Errar é humano, e os erros fazem parte, com eles crescemos e aprendemos.


“Só existe uma lei na vida: Você aprende, ou você aprende. Se você não aprendeu dessa vez se prepara, pois virá coisa pior, até você aprender. A vida é uma só.” (Pe. Léo)